segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ATUALIZAÇÃO - BEHRINGER E JACOBI - A VIAGEM DE WILHELM E RAIMUND

Um dos jornais que faziam a propaganda da imigração para o Brasil, América do Norte ou Austrália era o "Allgemeine Auswanderungs Zeitung", da Turíngia, cujas edições de 1846 até 1870 estão disponíveis para consulta on-line aqui.


Quer saber como eram movimentados os portos europeus em meados do séc. XIX ???



O grifo em vermelho ressalta a partida no navio Lorenz em que viajou Wilhelm Behringer com a família. Observe que a data inicial era 25 de fevereiro de 1852, o navio acabou atrasando e partindo dia 11 de março. O porto de Hamburgo era bastante movimentado,  no dia 25 de fevereiro eram 18 navios com partidas marcadas.

Como eram as propagandas para imigração ??


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

RESUMO E BIBLIOGRAFIA


Com esta postagem encerro a divulgação da pesquisa que fiz sobre a família da minha avó materna (da mãe da minha mãe): os Rüher, os Jacobi e os Behringer de Santa Catarina. Existe muito muito mais a ser pesquisado, e conforme forem feitos os novos achados, pretendo atualizar o blog.


As novas postagens serão sobre a família do meu avô materno (do pai da minha mãe), que envolve os franceses Robert e os alemães Gerber e Bunde de Curitiba. Outra linda e emocionante história !!!

Até agora conhecemos,

Wilhelm Behringer, que  teve os filhos:
  1. Marie Louise Behringer, minha trisavó
  2. Elizabeth (casada com Friedrich Uhlmann)
  3. Friedrike (casada com Treuhardt Männchen)
  4. Theodor (casado com Leonor Bergmann)
  5. Michael (casado com Sophie Beselin ou Berlin ou Bellin)

Raimund Jacobi casou com Marie Louise Behringer em 1852 em Petrópolis e teve os filhos:
  1. Carl August Friedrich (casado com Marie Christiane Josiger)
  2. Carl Friedrich Wilhelm (casado com Emilie Ernestine Berner, Marie Sievers, Henriette Ziemer)
  3. Peter Friedrich Christian (casado com Auguste Fritske Berner)
  4. Marie Tekla (casado com Gustav Richard Rühe), minha bisavó
  5. Albert Friedrich Theodor (casado com Ottilie Baumgärtel)
  6. Heinrich Christian Theodor
  7. Laura Wilhelmine Leonore (casada com Heinrich Blank)
  8. Marie Therese Lisette

Johann Hermann Rühe casou com Clara Louise Wendt na Prússia e teve os  filhos:
  1. Anna Rühe (casada com Friedrich Krüger)
  2. Anton Otto Rühe (casado com Maria Júlia Matte)
  3. Hulda Ludowika Rühe
  4. Gustav Richard Rühe, meu bisavô

Marie Tekla Jacobi casou em 1884 em Blumenau com Gustav Richard Rühe e teve os filhos:
  1. Hermann Albert (casado com Catharina Jacobi e Beatriz Cardoso)
  2. Wilhelm Otto (casado com Thereza Denk)
  3. Richard Luis (casado com Ida Jacobi Klabunde e Maria Martins)
  4. Maria (casada com Gustavo Helbing)
  5. Emília (casada com Gumercindo de Oliveira Godoy)
  6. Helena (casada com Heinrich Gestmeier)
  7. Ricardo (solteiro)
  8. Arthur (solteiro)
  9. Anna (casada com Fernandes Robert) minha avó
  10. Theodoro Rüher (casado com Rosa Criminacio)


Anna Rüher casou em 1924 em Curitiba com Fernandes Robert e teve as filhas:
  1. Maria de Lourdes, minha mãe
  2. Dolores
Bem-vindo, Fernandes Robert !!!


BIBLIOGRAFIA

Além dos links e livros já citados, foram usados:

ALVES, Débora B. - Cartas de imigrantes como fonte para o historiador: Rio de Janeiro-Turíngia (1852-1853), disponível aqui

BÖBEL, Maria Theresa e outra – Joinville – os pioneiros: documento e história, Ed. Univille, 2001.

CARNEIRO, David - O Paraná e a Revolução Federalista,

COSTA, Emília Viotti da – Da senzala à colônia, Difusão Européia do Livro, São Paulo, 1966.

FICKER, Carlos – História de Blumenau,

HENKELS, Henry - Indíos Botocudos, os nativos indígenas da região norte catarinense, disponível aqui

HOLANDA, Sérgio Buarque – História Geral da Civilização Brasileira,


JOCHEM, Toni Vidal – Pouso dos Imigrantes, Florianópolis: Papa-livro, 1992.

JOCHEM, Toni Vidal -A epopéia de uma imigração, Ed. do autor, 1997.

KÜHL, Johann - Como me tornei um negro-branco, in Kalender für die Deutschen in Brasilien. São Leopoldo, Rotermund, 1915, pg. 343-353, tradução de Brigitte Brandenburg.

MARTINS, Ana Luiza – Império do café,

MENDES, José Sachetta Ramos – Desígnios da lei de terras: imigração, escravismo e propiedade fundiária no Brasil Imperial, Caderno CRH, vol. 22 n° 55, Salvador acessado em março 2012, disponível aqui


Prefeitura de Blumenau-Sc – www.blumenau.sc.gov.br

Relatórios de 1852, 1858, 1860 e 1861 disponíveis no site www.crl.edu.

SANTOS, Manoel R.S. Teixeira - Vida e trabalho na floresta, UFSC, disponível aqui

SEIFERTH, Giralda – Problemas de classe e gênero em narrativas de imigrantes, disponível  aquiacessado em março de 2012.

SENA, Priscila Carboneri de – Varíola e febre amarela: fontes de preocupação em Desterro, Revista Santa Catarina em História, Florianópolis, UFSC, v.1, n.1, 2008, disponível aqui acessado em abril de 2012.

SILVA, J. Ferreira da – História de Blumenau, Florianópolis: Edeme.

STOER, HERMANN – Crônica da Paróquia Santa Isabel in JOCHEM, Toni Vidal (org.) - Sesquicentenário da Colônia Alemã Santa Isabel – 1847-1997, Águas Mornas:

TSCHUDI, Johann Jakob von – As colônias de Santa Catarina, Blumenau: CNPq: Fundação Casa Dr. Blumenau, 1988.

VICENZI, Jacomo - Uma viagem ao estado de Santa Catharina em 1902, Typ. Marino, Nictheroy, 1904, disponível aqui

Pesquisadores dos grupos yahoo sc_gen e imigracaoalema, que forneceram mapas, informações, orientações para leitura, tradução de documentos, etc..,





terça-feira, 13 de novembro de 2012

FAMÍLIA DE ANNA RÜHE (RÜHER)


Anna Rüher, minha avó, mais conhecida como Estela. Nasceu em 04 de outubro de 1902 em São Bento do Sul. 


Cedo todas as crianças Rüher ficaram orfãs de mãe (1905) e pai (1909). As meninas Rüher foram para Curitiba: Maria, Emília, Helena e Anna. Não sei como se deu essa transferência, sei apenas que minha avó saiu adolescente  de São Bento e como  foi batizada em 1912 na Igreja Luterana da cidade, acredito que tenha ido para Curitiba depois desta data. Aí trabalhou em casa de família e na fábrica de fósforos FiatLux. Casou com Fernandes Robert no dia 23 de fevereiro de 1924.

Segue parte do Registro Civil do casamento, com a assinatura dos noivos e testemunhas: Attílio Brunetti (Juiz Districtal), Fernandes Robert (o noivo), Anna Rüher (a noiva), André Legat (testemunha e tio do noivo), Fernando Gerber (testemunha e tio do noivo, em cuja residência foi realizado o matrimônio) e Mariano Teixeira da Costa (escrivão).


Fonte: www.familysearch.org, Brazil Civil Registration, Curitiba, matrimônios 1920-1924, pp. 374-435 (parte).

E o casal teve duas filhas. A primeira Lourdes, minha mãe, nascida em dezembro de 1924.

Lourdes, sua mãe Anna e o papagaio, ~1930

A segunda, Dolores, nascida em 27 de novembro de 1926 e falecida precocemente com quase dois anos de idade, no dia 01 de novembro de 1928, vítima de bronco-pneumonia.

Depois de casada costurou muito, numa Singer com pedal, fazendo capas para cavaleiros (tropeiros),  vendidos em uma loja de Curitiba. Depois, em sua casa,  vendeu fitas e rendas e por fim lingerie, da marca "Princesa" de Joinville-SC. Morou em vários locais na cidade, na av. Sete de Setembro, na rua André de Barros, na Av. N.Sra. Aparecida, na rua Lamenha Lins. Em 1971 (~) foi morar no bairro Boqueirão, na rua José Nogueira dos Santos. 

Em Curitiba, 1939
Anna faleceu dia 18 de outubro de 1978 e foi sepultada no Cemitério da Água Verde em Curitiba.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

FAMÍLIA DE THEODORO RÜHE (RÜHER)

Theodoro foi o filho caçula de Tekla e Gustav Rüher. Nasceu dia 28 de fevereiro de 1905  na cidade de São Bento do Sul. Após seu parto faleceu Tekla geb. Jacobi. 



Fonte: www.familysearch.org, Brazil Civil Registration, São Bento do Sul, nascimentos, 1902-1905, pp. 162-206.

Casou com Rosa Criminacio dia 14 de maio de 1938, na cidade de Caçador-SC, e com ela teve dez filhos: Irma, Gustavo, Milton, Neri, Lourdes, Helena, Luiz, Antônio, Ari e Ana Maria (nati-morta).



Fonte: www.familysearch.org, Brazil Civil Registration, Caçador, matrimônios, 1935-1942, pp. 64-303 (parte)

Theodoro faleceu em 04 de setembro de 1968 no município de Octacilio Costa SC, na região de Lages, planalto catarinense.

Theodoro em 1962 :

terça-feira, 6 de novembro de 2012

FAMÍLIA DE HELENA RÜHE (RÜHER)


Após o nascimento de Emília em Blumenau, a família se transferiu por um curto período para a cidade de Curitiba, fugindo da Revolução Federalista. Aí Helena nasceu, em 8 de dezembro de 1895, no Largo da Ordem, região central da cidade. Em seguida a família retornou para o estado de Santa Catarina.

Casou no civil com Henrique Göstemeier em 15 de setembro de 1925, na cidade de Canoinhas-SC, então Ouro Verde, veja aqui.




Henrique era nascido em 11 de outubro de 1880 na Alemanha. Com ele, Helena teve três filhas Amália, Minna e Irma, a primeira nascida em Piên-PR e as outras meninas nascidas em Canoinhas-SC, na Colônia São Bernardo.

Helena morava no bairro da Vila Hauer em Curitiba junto com a filha Irma e os netos. Faleceu em 03 de janeiro de 1979, tendo sido sepultada no Cemitério do Boqueirão.

Fotos da família Rüher, clique aqui.








sexta-feira, 2 de novembro de 2012

FAMÍLIA DE EMÍLIA RÜHE (RÜHER)

Emília nasceu em 16 de setembro de 1893 em Blumenau. Casou com Gumercindo de Oliveira Godoy em junho de 1915, no cartório de São Casemiro do Taboão (Centro Cívico) em Curitiba, veja aqui.



Fonte: Jornal "A República", de 29 de maio de 1915.

Morou em Curitiba, no bairro das Merces, na rua Victorio Viezzer. Gumercindo era delegado de polícia na região, trabalhava para o governo estadual e foi umas das pessoas responsáveis pela construção do colégio Francisco Zardo, no bairro Santa Felicidade.



Foto e informações sobre o colégio, clique aqui. Mais informações ainda, clique aqui.

Emília teve vários filhos entre eles Maria, Antenor, Arthur (tio Zinho, nascido em maio de 1918), Augusto (de janeiro de 1920).

Quatro irmãs, em Curitiba (~1963-1964). A partir da esquerda Helena, Emília de Oliveira Godoy, Maria e Estela (Anna) minha avó.



Mais fotos da família Rüher, clique aqui.
(Aceito contribuição !!)