terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ATUALIZAÇÃO - RÜHE, RÜHEE OU RÜHER ???


Com tantas grafias diferentes, qual será a correta ?? Ou a primordial ??

A referência mais antiga a esse sobrenome que encontrei, com grafia similar ao que está sendo usado atualmente, foi no batizado do pequeno Gustav (meu bisavô), filho caçula do imigrante Johann Hermann em 1861, na Pomerânea.



Aí, o pastor escreveu "Rühee" com dois "e".

Em 1864, por ocasião da chegada da família ao Brasil, na lista de desembarque de passageiros transcrita  pelo  Arquivo Histórico de Joinville, o nome da família aparece como "Rühe" com apenas um "e".

Em 1875, por ocasião do casamento de Otto Anton, o pastor em São Leopoldo-RS, escreveu Rühee, com dois "e", E assim Otto e descendência são conhecidos até os dias de hoje.

Em 1894, por ocasião da quitação de seu lote em Blumenau, Gustav Richard assina "Rühe" com apenas um "e".



Em 1914, em seu casamento, a filha Maria, assina "Rühe" com apenas um "e",
ainda em 1914, no casamento de Richard Luis, o pastor escreveu o nome do noivo com um "e", Rühe,
também em 1914, no casamento de Wilhelm Otto, o noivo e o padrinho, seu irmão, assinaram Rühee com dois "e".

Quer mais ??

Em 1917, o filho mais velho de Gustav, casou e assinou Rüher com "r", o primeiro Rüher,
em 1924, minha avó casou e assinou Rüher, com "r",
em 1938, casou o caçula Teodoro, e assinou Rühe com um "e".

Alguma conclusão ? Nenhuma, apenas que Rüher é a mais recente e também grafia brasileira. Por fim, que eu saiba, todos os Rühe de Santa Catarina acabaram Rüher.

O certo é que os Rüher de Santa Catarina e os Rühee do Rio Grande do Sul são todos fruto e obra de   Johann Hermann Rühe, ou Rühee ou Rüher ... e Clara Louise Wendt (ou será Kolbe ????) !!




terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ATUALIZAÇÃO - RÜHEE (RÜHER) JOHANN HERMANN E FAMÍLIA....


Relatório de Registro de Genealogia para Johann Hermann Rühee (parte)
elaborado por Pedro Almiro Fauth 
a partir de seu banco de dados pessoal
















terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ATUALIZAÇÃO - RÜHEE (RÜHER) OTTO ANTON - parte 2

O irmão de Otto, Gustav Richard, meu bisavô, era charuteiro e agricultor em Santa Catarina. Otto, ao contrário, buscou uma vida urbana. No início, na lida com o couro como pai, o sapateiro Hermann, foi curtidor (declarado em seu casamento no ano de 1875).  Em seguida se tornou proprietário de um armazém de secos e molhados em São Sebastião do Caí-RS. Além disso, para melhor gerir seu negócio, na compra, venda e transporte de mercadorias, possuia uma carreta de frete. O armazém se localizava na rua Floriano Peixoto (antiga rua do Comércio), quase esquina com a rua Tiradentes (antiga rua da Praia).


Rua Tiradentes, antiga rua da Praia, nos primeiros anos do século XX, daqui, onde se lê o histórico da foto.

Em 1895 participou da fundação da primeira Loja Maçônica do município.

Foi vereador na mesma cidade entre os anos de 1897 e 1900, tendo iniciado o mandato com a idade de 45 anos.

Consta que também tenha sido capitão da Guarda Nacional.

Jornal “O Correio do Município”,
Montenegro, quinta-feira, 06 de junho de 1912

Após o falecimento de Otto, em 1920, seus filhos Alfredo e Alípia seguiram com o armazém no centro da cidade. Assim que Alfredo faleceu, Alípia continuou com o armazém. E após o falecimento de Alípia, o armazém foi extinto.


Mais informações sobre Otto, clique aqui.


Fontes:

Blog Histórias do vale do Caí, de Renato Klein, pesquise por Antonio Rühe http://www.historiasvalecai.blogspot.com.br/

Família de Zadir Rühee, bisneto de Anton Otto (na pessoa de Rodrigo Rühee).


Martiny, Carina - “Os seus serviços públicos estão de certo modo ligados à prosperidade do município”, Dissertação de Mestrado, Unisinos, 2010, disponível on-line aqui.

Martiny, Carina – “Fortuna, bens e investimentos: a caracterização econômica de uma elite política municipal a partir dos inventários post-mortem (final do sec XIX)”. In: Produzindo a história a partir de fontes primárias, Porto Alegre, CORAG, 2010, disponível on-line aqui.

Jornal "Fato Novo", disponível on-line aqui.

Jornal “O Correio do Município”, de Montenegro-RS, edição de 06 de junho de 1912, disponível na Biblioteca Nacional e on-line aqui.

Pedro Fauth, trisneto de Otto Anton.

Grupo yahoo de genealogia RS-Gen



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ATUALIZAÇÃO - RÜHEE (RÜHER) - OTTO ANTON, IRMÃO DE GUSTAV

No início da década de 1970 minha mãe tomou um depoimento de sua tia Helena Rüher Gestmeier para conhecer um pouco da história da família.  Nessa conversa, ficou sabendo que um dos irmãos do pai de Helena, o tio Otto,  havia ido para o Rio Grande do Sul. Este depoimento está reproduzido aqui.

Johann Hermann Rühe (Rühee, Rüher) e sua mulher Clara Louise geb. Wendt sairam de Tempelburg, na Pomerânia com destino a Colônia  Blumenau em junho de 1864. Chegaram ao Brasil em setembro de 1864, acompanhados dos quatro filhos: Anna, Hulda, Gustav Richard (meu bisavô) e também do jovem Otto então com 13 anos de idade (portanto nascido entre setembro de 1850 e setembro de 1851).

Graças à WorldWideWeb, foi possivel conhecer um pouco mais da história de Otto Anton, a partir de informações fornecidas por seus descendentes no Rio Grande do Sul. Outras informações sobre ele, estão disponívei aqui.

Otto Anton teria nascido dia 10 de junho de 1851 e falecido dia 16 de novembro de 1920 em São Sebastião do Caí-RS, aos 69 anos de idade. Seria filho de Germano Rühee (aportuguesamento de Hermann), conforme o banco de dados do International Genealogical Index (IGI), do Family Search.

Saiu de Blumenau-SC em data não conhecida em direção a  cidade de São Leopoldo, onde se casou em 10 de abril de 1875 com a jovem Maria Júlia Matte (1857-1942).




Parte dos livros luteranos de São Leopoldo foram compilados pelo pastor Dreher e publicados em CD. No volume 3 encontra-se o assentamento do casamento de Otto Anton Rühee e Maria Júlia Matte:

"N° 7 
Otto Anton Rühee, filho legítimo do sapateiro Hermann Rühee e de sua esposa Clara, nascida Kolbe, nascido em 10 de junho de 1851, em Tempelburg na Pomerânia, solteiro, evangélico, curtidor, residente em São Leopoldo, foi casado com:
Maria Júlia Matte, filha legítima de Carl Leopold Matte e de sua esposa Louise, nascida Laufert, nascida a 1° de agosto de 1857, em Taquary, solteira, evangélica, residente em São Leopoldo, 
após feita a leitura de proclama eclesiástica a 14, 21 e 28 de março de 1875, sem que houvesse impedimentos matrimoniais, a 10 de abril de 1875, na casa de Clemens Matte.
Testemunhas: Clemens Matte e Clara Matte nascida Henn."

Informação gentilmente cedida por integrantes do grupo yahoo de genealogia RS-Gen.

Entre abril de 1875 e 1878 o casal saiu de São Leopoldo e partiu para  São Sebastião do Caí (cerca de 65 km de Porto Alegre-RS). Lá se instalou e constituiu família.




Anton Otto e Maria Júlia tiveram vários filhos:

Maria Charlote (1878-1900, casada com João Marcolino),

Antonieta (1882-1968 em Montenegro-RS, casada com Henrique Port),

João Germano (1883-1923, casado com Guilhermina Dambler), recebeu o mesmo nome do avô Johann Hermann,

Sofia Olinda Carolina (1885-1976, casada com Albano Blauth),

Alfredo Otto (1887-1962, casado com Joanna A. Mathildes Neis)

Arnaldo (1889-1898),

Amália (1892-1894),

Vitaline (1895-1958, casada com Henrique José Edvino Cloos)

Luciana Catridia (1900-1982, casada com Reinaldo Pedri),

Clarinda e

Alípia.

Todos nascidos em São Sebastião do Caí e a maioria falecida na mesma cidade.



Foto da região central de São Sebastião do Caí nos primeiros anos do séc. XX, daqui, onde se lê o histórico da foto.

Site com mapas da colônias do RS, muito bom, clique aqui.